Gostou de nossa "viagem" a Paris? E que tal continuarmos? Lembrando que, na parte 1, saímos do Aeroporto Charles de Gaulle, e nos dirigimos para o cetro da cidade, chegando à Rue de Paris, em frente a um pigeonnier (pombal). Vamos seguir daí em diante.
Uma quadra depois do pigeonnier, chego a um cruzamento: ao Norte, a Avenue Robert Schuman; ao Sul, a Rue Nungesser et Coli; a Leste, a Rue de Paris e a Oeste, a Avenue Raymond Rambert, que é para onde irei.
Logo no início da Avenue Raymond Rambert, vejo várias lojas, do lado direito. Entre elas, o Cafe-Bar-Restaurant Mediterranee (foto abaixo), e percebo que não é tão difícil se localizar, por aqui. O trânsito, as ruas, o comércio, me lembram muito o que tenho de referência, no Brasil. Então, fica tudo mais fácil...
Mas uma coisa que é diferente, e acho que completa o encanto que Paris exerce sobre as pessoas, é o estilo arquitetônico. Observe, na foto abaixo, essa casa, que fica do lado esquerdo da Avenue Raymond Rambert. Os tijolos ao redor das janelas, as janelas de cima, redondas, as chaminés, tudo parece nos remeter à outra época, outra era...e isso só é possível num país que tem longa história, e a preserva...
Depois dessa casa, a rue por onde estou trafegando, fica mais bonita, cheia de árvores, arbustos e flores. Acho que a jardinagem é um dom dos franceses, e logo lembro dos jardins de Versalhes. Observe a foto abaixo. Essa calçada fica à margem da Rue Raymond Rambert, alguns metros depois da casa que vimos na outra foto. Veja o cuidado com que os franceses cuidam de suas calçadas...
Agora, cheguei ao fim da Rue Raymond Rambert. Daqui em diante, ela passa a se chamar Avenue de la République. Continuo no sentido Oeste. Passo por uma rotatória, vejo um posto da Esso do lado esquerdo, um sobrado do lado direito, e sigo em frente. Ao lado dessa avenue, tem uma rue, a Rue du Professeur Esclangon, que a acompanha de forma paralela:
Paris tem alguma coisa de pitoresca, nessa região. Se você olhar de forma geral, não percebe muito. Mas, quando olha os arbustos, as construções, as grades, as cercas, os detalhes, começa a sentir um pouco da atmosfera dessa cidade...
Cheguei a outra rotatória, onde há uma fonte, chamada Fontaine à Arnouville-lès-Gonesse. Segundo a Wikipédia, Jean-Baptiste de Machault de Arnouville (1701/1794) trabalhou em diversas funções, no Governo do Rei Luis XV. Seu nome foi dado ao município de Arnouville, e a fonte é um de seus monumentos históricos, tendo sido construída em 1745.
Abaixo, a Fontaine à Arnouville-lès-Gonesse:
Logo que passo a rotatória, vejo uma brasserie, a Brasserie de La Fontaine. Para os franceses, uma brasserie pode ser tanto um restaurante como uma cervejaria. e nessa brasserie tem a marca da cerveja Heineken. Você pode pedir uma cerveja Heineken e sentar-se numa daquelas mesinhas, que ficam do lado de fora. Repare na rotatória, ao fundo:
Vamos seguir em frente. Nesse trecho, a Avenue de la République vira uma viela, com sobrados fechando ambos os lados, e pouca visibilidade para além. Uma quadra depois, outra rotatória. Começo a achar que franceses adoram rotatórias, ou as ruas da cidade são muito complexas, por isso tantas...Viro a direita na rotatória e fico diante de mais um ponto turístico da região, a église Saint Denys.
Como você pode ver, tirei essa "foto" como se estivesse na rotatória. A rua que está na minha frente é a Avenue de la République. Essa viela onde estão os carros estacionados é a Rue du Ratelier. As placas indicam a eglise, que foi construída em 1782 por Jean-Baptiste Chaussard, e o cheteau (castelo), que fica mais adiante. Esse chateau era a residência de Jean-Baptiste de Machault de Arnouville:
E com esse trio de locais turísticos (a fontaine, a eglise e o chateau), terminamos a segunda parte de nossa viagem...
Nenhum comentário:
Postar um comentário