sábado, 22 de janeiro de 2011

Símbolos e Democracia


 Acima, o desenho original do símbolo do curso de História, da antiga FAFIPAR de Paranaguá...Quando criamos o Diretório Acadêmico do curso (1991 ou 1992), pensamos em criar um símbolo para o curso. Foi dessa premissa que surgiu a idéia de criarmos um concurso, onde várias pessoas deram idéias. Mas, a vencedora foi essa aí, idealizada pela professora Odiléia Pedroni. Quando perguntada sobre qual seria o símbolo, ela disse: "por que não fazem o planeta Terra e, ao redor dele, uma espécie de faixa, onde estariam pessoas vestidas como na Pré-História, História Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea?" Dito e feito. O irmão do Francelino desenhou a idéia, e ela acabou sendo a vitoriosa...

Essa idéia de realizar concursos para escolha do símbolo foi boa, pois movimentou o pessoal de História...

Anos mais tarde, vi a mesma cena acontecer no Colégio Amatuzzi, em Shangri-lá: não lembro quem idealizou, mas sei que o vencedor foi o Pedro, da oitava série. Ele imaginou um símbolo bem parecido com a logo do Corínthians, que era o time que ele torcia...E acabou vencendo! ^^
Não tenho o símbolo do Amatuzzi à disposição, mas tenho o log do Corínthias...Então, se você quiser comparar...


Possuir algo que simbolize um grupo, uma idéia, um conceito, acaba gerando um sentimento de pertença, que faz com que as pessoas se unam mais em torno do que se pretende "simbolizar". Assim, nessa busca de união, é que criei o concurso da logo pro Colégio Santa Rosa, e o vencedor foi o aluno Alessandro (ou Alexandro). Então, desde 2009, o Santa Rosa tem esse símbolo:


Nos três casos, houve a participação de alunos e professores na escolha do símbolo. Por isso, creio que podemos dizer que essas escolhas foram as mais democráticas possíveis...

sábado, 15 de janeiro de 2011

Outros Blogs

Como bom historiador, não me conformei em ter apenas um Blog dedicado à História. Assim, criei outros, que descrevo a seguir:

1) Vento no Litoral: criei esse Blog em Janeiro de 2008. No início, pretendia apenas relatar assuntos que viessem à minha cabeça. Depois, comecei a postar alguns textos de História e imagens que usava em sala de aula. Depois, como me candidatei à Direção do Colégio onde trabalho, pouco postei. Somente em Julho de 2009, é que recomecei a postar nesse Blog, mas já pensando em dedicá-lo à música (quando o criei, o primeiro Post foi justamente a letra da música Vento no Litoral, de Renato Russo). Assim, postei sobre a música negra (Julho de 2009), e instrumentos musicais africanos (Outubro de 2009). Em Janeiro de 2010, postei sobre Ernesto Nazareth e em Outubro de 2010 postei sobre Pixinguinha. Finalmente, em Novembro de 2010, comecei a levar o Blog mais a sério, e postei sobre as músicas feitas no início do século XX, como Saudades do Matão (1904) e Pelo Telefone (1917), o primeiro samba. Em dezembro, ampliei a idéia do Blog, e comecei a escrever sobre a música de origem negra em geral (Jazz, Blues, Samba, Charleston), sobre grandes personalidades da música (W.C. Handy, Al Jolson, Noel Rosa) e sobre músicas que fizeram sucesso, seguindo uma cronologia (Músicas de 1900 a 1920). Agora, no início de 2011, já postei sobre George e Ira Gershwin, sobre os Anos 20 e sobre o Carnaval de antigamente...Pretendo, na sequência, entrar nos Anos 30, na Era de Ouro do Rádio...O endereço desse Blog é http://rzeusnet-ventonolitoral.blogspot.com/

2) AcinemaZ (ou Cinema de A a Z): eu sou vidrado em cinema, e sempre quis fazer um Blog dedicado à "sétima arte". Assim, eu já tinha feito o primeiro AcinemaZ em Julho de 2008 (http://acinemaz.blogspot.com/). Mas, acabei mudando para o atual (http://rogercinema.blogspot.com/), em novembro de 2010. Apesar de ser novo, já postei muita coisa sobre cinema, nele: um trecho do filme Cinema Paradiso, um texto (incompleto) sobreCarlitos, um texto sobre os 20 Maiores de Hollywood, outro sobre osVampiros das telas, biografias de personalidades do cinema (O Gordo e O Magro, D.W. Griffith, Douglas Fairbanks e Mary Pickford, Rodolfo Valentino, Nita Naldi, Edith Head, Fred Astaire), e uma retrospectiva do cinema, que iniciei com o ano de 1895, quando foi realizada a primeira sessão de cinema. E tudo com muitos vídeos, pois cinema só em fotos e relatos não é cinema. Já postei o filme Trem Chegando a Estação e Trabalhadores Saindo da Fábrica, os primeiros filmes, uma cena de Rodolfo Valentino e várias cenas antológicas de Fred Astaire, em seus principais musicais...

3) Mundo da TV: além de cinema, também sou um grande espectador de TV e acho que, apesar das críticas, a nossa vida já está definitivamente veiculada a ela. Assim, criei o Blog Mundo da TV(http://rztvtudo.blogspot.com/), nos mesmos moldes do AcinemaZ, mas desta vez dedicado à TV. Ele teve início em Novembro de 2010, e já postei sobre a História da TV, Seriados dos Anos 50 (I Love Lucy, The Goldbergs, Superman), Novelas dos Anos 50 e 60, outros programas (Bozoe The Ed Sullivan Show), além de personalidades da TV (Assis Chateaubriand, Lima Duarte, Marieta Severo, Glória Magadan,Tarcísio Meira e Glória Menezes) e até Trilhas Sonoras de Novelas dos Anos 60...

4) Mitomania: o quarto Blog dedicado a algum assunto específico, e também o "caçula" dos meus Blogs (http://mitosmania.blogspot.com/). Nele, pretendo postar sobre mitos e lendas, mas de uma forma mais lúdica. Tanto que já postei sobre a série de livros Percy Jackson e Os Olimpianos e também sobre os Deuses Primordiais. Quer saber sobre esses assuntos? Lá você encontra maiores detalhes...

sábado, 8 de janeiro de 2011

Cinderela 77

Estava postando sobre os temas de novela da década de 60, no Blog Mundo da TV (http://rztvtudo.blogspot.com/), quando pensei: "qual é a novela mais antiga, de que tenho lembrança?" E a primeira resposta foi "Cinderela 77". Explicando:

Eu tinha oito anos, e morava no Bacacheri (já postei sobre isso), e ficava o dia todo vendo TV. Minha mãe fala, até hoje, que "preferia pagar uma conta de luz enorme, em TV, do que deixar meu filho ficar na rua..." Outros tempos, outra mentalidade, outra educação...A questão é que eu ficava na frente da TV o dia todo, e mais "ligado" ainda, quando chegava o horário das 18 horas.
Nesse horário, na TV Tupi, passava a novela de Walter Negrão e Chico de Assis. A abertura era assim:


Quarteto Maior - Sonho Encantado


Estamos longe da floresta

Fadas não existem mais

Semelhança ainda resta

Nas distâncias tão iguais

O passado é o presente

Disfarçado em tempo antigo

Deixe que eu encontre o riso

Neste teu sorriso que me faz sonhar

Eu sou o cavaleiro herdeiro

De um grande Reino que não tem amor

Nessa dança, a dança é minha

Tu serás rainha, eu serei senhor (3X)

 botei a fantasia

De um sonho encantado

Refletidas no espelho

Vi imagens do passado

Novamente se repetem

Cenas de um reino antigo

Deixem que as crianças cantem

Pra tomar sentido que tudo mudou

Eu sou o cavaleiro herdeiro

De um grande Reino que não tem amor

Nessa dança, a dança é minha

Tu serás rainha, eu serei senhor (4X)

Os cantores Ronnie Von e Vanusa faziam os papéis de Sid Balu, O Príncipe, e de Cinderela.


Cinderela vivia sendo maltratada por sua madrasta Catarina (Elizabeth Hartmann) e por suas duas irmãs, Cassandra (Kate Hansen) e Bárbara (Leda Senise).
A história se passava em Campo Dourado, onde duas gangs rivais se confrontavam: os Gatos, jovens ricos, liderados por Sid Balu e os Ratos, jovens pobres, liderados por Anjo (Ricardo Petráglia), que amava Cinderela.
Era uma versão de Cinderela mais para a época, com jovens motociclistas e temas mais atuais. Mas também era um programa para crianças, visto que era como uma espécie de Malhação...Bons tempos...Abaixo, uma cena da novela:


segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Discurso de Beto Richa no Palácio Iguaçu - 01/01/2011


Quero dar as boas-vindas a todos.

As minhas primeiras palavras são de agradecimento.

Muito obrigado a todos os paranaenses pela confiança que depositaram em mim.

Muito obrigado a todos os paranaenses que aprovaram nas urnas o nosso projeto de governo.

Muito obrigado a todos vocês, que vieram de todos os cantos do Paraná.

Mas principalmente eu quero agradecer a Deus, que me deu forças, me encorajou e me guiou nesta jornada.

Nos momentos mais difíceis, que não foram poucos, recorri a Ele, invocando a sua proteção.



Meus amigos e minhas amigas.

Percorri todas as regiões do Paraná – do litoral ao oeste, de norte a sul, do centro à periferia, das grandes às pequenas cidades – e vi uma realidade preocupante.

Eu vi um Paraná potencialmente rico; e vi a nossa gente pobre de oportunidades.

Eu vi os paranaenses querendo sempre mais; e vi um governo ousando muito pouco.

Eu vi um Estado sonhando com um futuro melhor; e vi governantes insensíveis.

Eu vi os professores ensinando em escolas precárias; e vi a esperança no olhar das nossas crianças e dos nossos jovens.

Eu vi o desespero nas filas das unidades de saúde; e vi a oportunidade de salvar muitas vidas.

Eu vi o medo estampado no rosto de homens e mulheres de bem; e vi a polícia sem pessoal e equipamentos para enfrentar a violência.

Eu vi a nossa agricultura forte e diversificada; e vi a falta de boas estradas e de um porto que funcione bem.

Eu vi uma indústria moderna; e vi uma máquina pública ineficiente em muitos aspectos.

Eu vi um Paraná desenvolvido, que eu admiro e respeito; e vi um Paraná que ainda precisa evoluir muito.

Mas, acima de tudo, o que eu vi foi gente trabalhadora e honesta lutando por uma vida mais digna.

Por isso, afirmo com muita ênfase, porém com a segurança de quem conhece profundamente todas as regiões, que o nosso querido Paraná precisa de cuidados urgentes.

Meus amigos e minhas amigas.

O Paraná tem pressa.

Pressa em retomar o seu desenvolvimento num ritmo compatível com a sua força econômica, com respeito ao meio ambiente e com responsabilidade social.

Pressa em colocar o homem como fator central de sua vocação: ser uma terra de oportunidades para todos.

Pressa em substituir a política do “falar muito” pelo trabalho, feito com amor, diálogo, harmonia e equilíbrio.

A máquina pública não pode continuar sendo um teste de paciência para o cidadão que mais precisa do apoio do Estado.

O Paraná não pode esperar!

O Paraná tem pressa!

A sua história exige de nós o máximo empenho, dedicação e responsabilidade.

Pagamos um tributo ao passado.

Sem ele não existiríamos e não estaríamos aqui.

Mas o nosso compromisso é com o presente e com o futuro.

Porque um Estado nunca está pronto.

A sua construção começou com os nossos antepassados, continua no presente e prosseguirá com os nossos filhos e os nossos netos – cada geração fazendo a sua parte.

Desde Zacarias de Góes e Vasconcelos, primeiro presidente da província do Paraná, em 1853, tivemos 141 governadores – cada um com a sua missão.

Cada um deixou o seu legado.

O próprio Zacarias teve papel fundamental: promoveu a conciliação das forças políticas locais e deu início à construção do que hoje é o Paraná.

A partir de 1935, por 10 anos, Manoel Ribas, governador e interventor do Estado Novo, promoveu a interiorização do governo. Foi outro marco na vida do Paraná.

Já na década de 50, Bento Munhoz da Rocha Neto conduziu o Paraná a um novo patamar de desenvolvimento e modernidade.

Bento nos legou, entre tantas coisas, este Palácio Iguaçu, um ícone não só político mas também da capacidade criativa e empreendedora dos paranaenses.

Pouco depois, nos anos 60, Ney Braga dava início a um novo ciclo de prosperidade, com a criação do Plano de Desenvolvimento Econômico do Paraná – um conjunto de ferramentas até hoje fundamental para os avanços que todos nós desejamos.

E daí, fez-se a ditadura, que nos tirou por quase 20 anos o direito de eleger os nossos governantes.

A roda da história premiou como primeiro governador eleito pós-ditadura o meu pai, José Richa, a quem coube fazer a transição da volta ao regime democrático.

Eu queria muito que ele estivesse aqui hoje para partilhar comigo este momento tão importante da minha vida.

É uma honra e um orgulho ocupar o mesmo cargo que um dia foi ocupado pelo meu pai.

O seu exemplo, a sua inspiração, os seus ensinamentos estão comigo, no meu coração, mais vivos do que qualquer palavra pode expressar.

Ele fez o que todo grande pai faria: ensinou-me a dar valor a tudo que se pode ter na vida – do brinquedo mais simples ao mais alto cargo público.

Meus amigos e minhas amigas.

Reafirmo aqui o que disse muitas vezes durante a campanha: a única pessoa que me influenciou politicamente foi meu pai.

E o legado de José Richa todos conhecem: Respeito às pessoas, responsabilidade e, acima de tudo, política com ética, com decência e com honestidade.

Reconhecido pelos paranaenses como um político humano.

Um homem que só fez o bem, embora algumas vezes não tenha recebido o mesmo tratamento daqueles que ele mais ajudou.

Seu amor ao Paraná é uma marca que dificilmente será atingida por outro político.

Amor que ficou registrado para a história nos versos do querido escritor Jamil Snege, numa das mais belas obras já produzidas pelo talento paranaense: ///

“No cabo de uma enxada

No volante de um caminhão

Na escola em construção

No risco de uma estrada

O meu Paraná eu traço.



Sem desânimo e sem cansaço

Vou semeando este chão.



Vou aboiando o gado

Colhendo a espiga madura

Tirando da terra a feitura

Nem que seja de um naco de pão.



O meu Paraná eu planto.



O pedaço que me cabe

Seja de noite ou de dia

No campo ou na cidade

Sol quente, maré fria

O meu pedaço eu garanto.

Na fábrica, na oficina

No escritório, na usina

Não tem tempo ruim.

Geada ou cerração

Enchente ou estiada

Na ponta da madrugada

Já estou cuidando de mim.



Que importa se a vida é dura...

Amanso ela na canga

Transformo usura em fartura

Meto o peito, dou castigo

O meu Paraná eu brigo.



Por isso eu digo, irmão

Tome conta deste chão

Garanta o seu pedaço...

Assuma o seu quinhão.



O meu Paraná somos todos

Cada qual com sua parte

Seu ofício e sua arte

Repartindo o mesmo pão.” ///



Foi uma bela homenagem de um governo que marcou para sempre a história do Paraná.

Do bom exemplo de meu pai, eu extraio a força para fazer uma administração que também, com certeza, marcará o Paraná: honesta pela origem que tenho e inovadora por exigência dos tempos modernos.

A emoção deste momento se multiplica diante de vocês – porque vocês são a razão maior da minha emoção!

Sem vocês, nada disso estaria acontecendo!!

Por isso, meus amigos e minhas amigas, eu quero reafirmar – aqui e agora – os meus compromissos de campanha:

Eu disse que queria ser governador do Paraná porque amo este Estado.

A este amor acrescentamos a partir de hoje o compromisso de administrá-lo com ética e seriedade.

Eu disse que queria ser governador porque tenho orgulho do que o Paraná é – e do que ainda será.

A este orgulho acrescentamos a partir de agora o compromisso de promover o seu desenvolvimento, com equilíbrio e visão de futuro.

Eu disse que queria ser governador porque tenho respeito a cada um dos paranaenses.

A este respeito acrescentamos a partir de hoje o compromisso de governar o Paraná de forma democrática e transparente.

Este meu desejo, que agora é o desejo de todos os paranaenses, se transformou em realidade concreta: vencemos a eleição.

Foi uma vitória linda!

Foi uma vitória de todos nós.

Foi uma vitória do Paraná!

Mas a vitória nas eleições foi apenas o primeiro passo de uma longa caminhada que começa hoje.

A nossa geração chegou lá.

É hora de iniciar o trabalho e fazer a nossa parte.

A vitória não nos deu o direito de errar; a vitória nos impõe o dever de acertar.

Não tenho compromisso com o erro e não vou tolerar desvios de conduta de qualquer servidor público – do mais simples e humilde ao mais graduado.

Reafirmo aqui os princípios que vão nortear a nossa gestão no Governo do Estado: Ética, Democracia, Verdade e Legalidade.

Não abrirei mão destes princípios, porque eles são fruto das minhas mais profundas convicções – que orientam toda a minha vida pública.

Por isso, como governador serei guiado por estes princípios, que passam a ser as diretrizes inegociáveis da administração do Estado daqui pra frente.

Começamos hoje a escrever mais um capítulo na história do Paraná.

Para isso, precisamos acreditar que somos capazes de fazer as mudanças que todos esperam.

Precisamos acreditar nos nossos ideais e levar essa nossa crença a todos os cantos do Estado e a toda a nossa gente.

Este é o meu primeiro desafio: como governador, vou devolver a confiança aos paranaenses de todas as regiões.

Porque eu acredito que é possível construir um Estado melhor.

Juntos, com confiança e determinação, vamos fazer o Paraná avançar cada vez mais.

Resolver problemas. Inovar sempre.

Buscar as soluções simples que beneficiem quem mais precisa da ajuda do Governo.

Vamos somar esforços.

Jamais dividir!

Serei o governador de todos os Paranaenses!

Quero ser julgado pelos meus atos – como deputado, como vice-prefeito, como secretário municipal de Obras Públicas, como prefeito da capital e agora como governador desse Estado.

Nunca os decepcionei.

E não vou decepcioná-los agora!

Não vou decepcioná-los porque dedicarei os melhores dias da minha vida a liderar uma equipe de governo talentosa, responsável e competente.

Não vou decepcioná-los porque consumirei as minhas energias na execução de um Plano de Governo – aprovado nas urnas pela maioria dos paranaenses – e que contempla importantes avanços sociais, econômicos e de infraestrutura para o nosso Estado.

Não vou decepcioná-los porque colocarei as pessoas em primeiro lugar – porque elas são a razão central de todas as nossas decisões.

Não vou decepcioná-los porque vigiarei – dia e noite – o cumprimento do conjunto de valores éticos e morais que acabo de reafirmar e que nos guiarão durante toda a nossa caminhada.

Para alcançar este objetivo – a um só tempo simples e ambicioso –, escolhemos o caminho do diálogo.

Vocês serão ouvidos.

As lideranças políticas serão ouvidas – independente de cor partidária.

Os paranaenses todos serão ouvidos.

Nessa tarefa de retomar o caminho do desenvolvimento pleno do Paraná vou contar com a colaboração de uma equipe composta por homens e mulheres preparados, competentes e sérios.

O desafio não me assusta; ao contrário, o desafio me estimula e me impulsiona na tarefa de buscar sempre a melhor solução para cada problema.

Minha equipe firmou o compromisso de contribuir com a sua experiência e o seu talento para executar com presteza, com dedicação e eficiência as propostas contidas no Plano de Governo.

A todos, muito obrigado por atender a este chamamento de servir ao governo e servir aos paranaenses.

Serei exigente na cobrança dos resultados.

As nossas metas, estabelecidas em contratos de gestão, serão perseguidas com extrema obstinação.

Não vou aceitar resultados abaixo do mínimo estabelecido para cada uma das áreas da administração pública.

Porque, pior do que a convicção do NÃO;

Pior do que a incerteza do TALVEZ;

É a desilusão do QUASE!

O QUASE me incomoda.

Um governo que QUASE cumpriu as suas metas, por exemplo, não cumpriu meta alguma;

Um governo que QUASE resolveu os problemas, não resolveu problema algum.

Queremos uma atitude proativa:

SIM, nós podemos fazer melhor do que fazemos hoje;

SIM, nós podemos fazer mais do que fazemos hoje;

SIM, nós devemos isso a todos os paranaenses.

Se estamos hoje aqui, neste Palácio, que é um símbolo da democracia e da liberdade, unidos no propósito de ratificar o pacto que firmamos com todos os paranaenses, é porque a população do Paraná depositou as suas esperanças nas nossas mãos.

A nossa resposta é SIM, nós vamos construir um Estado melhor para todos!

Um Estado em que todos tenham voz e tenham vez.

Nós podemos fazer mais e melhor. E vamos fazer isso juntos. Disso eu não abro mão.

Ainda um agradecimento especial à minha mãe, Arlete, que aqui se encontra, acompanhando o início desta nossa jornada.

Ela foi – e ainda é – o centro de equilíbrio da nossa família. Educou e cuidou dos 3 filhos com a dedicação e o amor que só as mães têm. O mesmo amor que dedicou também ao meu pai.

Muito obrigado, minha mãe, pelo seu infindável amor, pelo seu apoio sempre disponível, pela sua dedicação incansável.

Aos meus irmãos, José Richa Filho, o Pepe, e ao Adriano, muito obrigado pelo apoio incondicional e pelo estímulo em toda esta caminhada.

Meus amigos e minhas amigas.

Ao meu lado, para me ajudar a cumprir esta importante missão que me foi confiada pelos paranaenses, eu tenho orgulho de contar com este homem de grande talento, de indiscutível caráter, de visão política e administrativa, de vocação pública, que é o Flávio Arns.

Eu nunca tive dúvida, e quanto mais o tempo passa, mais certeza eu tenho de que esta foi uma das melhores escolhas que fiz para enfrentar os desafios que nos esperam.

Muito obrigado, Flávio Arns.

E obrigado também à Odenise, a sua esposa, que tanto nos ajudou.

Há pouco, na Assembléia Legislativa, ao prestar o juramento como novo governador do Paraná, eu afirmei que é meu desejo governar em sintonia com todos os poderes.

E eu reafirmo aqui, perante todos os paranaenses, que é este desejo que guiará todas as minhas ações.

Agradeço desde já pelo apoio que sei que terei dos deputados estaduais, dos deputados federais e dos senadores, que vão representar os Paranaenses e o Paraná na Assembléia Legislativa, na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

Agradeço pelo apoio que já tive de prefeitos e vereadores nesta campanha.

Sei da pressão que vocês receberam para mudar de lado. Aos que resistiram e continuaram firmes comigo, o meu reconhecimento e gratidão.

Vencemos juntos a eleição.

Vamos construir uma relação harmoniosa com o Poder Judiciário, com o Tribunal de Contas e com o Ministério Público.

Não posso deixar de agradecer ainda o indispensável apoio dos servidores do Estado.

Eles são os verdadeiros responsáveis pelo sucesso de uma administração.

Sem eles, nenhum projeto de governo se consolida.

Por isso, eu conto com os servidores do Estado como integrantes da minha equipe.

Quero todos eles valorizados e motivados, como parceiros na execução do nosso plano de governo, que agora é compromisso de todos.

Faço ainda um agradecimento especial a todos os que estiveram comigo nesta caminhada.

São homens e mulheres brilhantes que dedicaram o seu tempo me ajudando, me ensinando, me testando, me estimulando.

São pessoas que usaram os seus talentos para pensar em soluções, em projetos para fazer o Paraná avançar cada vez mais.

A todos, o meu sincero muito obrigado, de coração.

Por fim, mas não por último, desejo fazer um agradecimento especial à minha mulher, Fernanda.

É uma mulher de coragem, de fibra, que sempre me apoiou e que, a exemplo da minha mãe, supriu a minha ausência imposta pela vida política na educação dos nossos filhos – o Marcello, o André e o Rodrigo.

Ela é companheira nas jornadas políticas.

Ela é a força sempre presente quando parece que já não há forças em lugar algum.

Ela é o estímulo que não falha quando tudo parece dar errado.

A Fernanda é a Fernanda!

Obrigado pelo teu carinho, Fernanda.

Mas a alegria maior foi ter conhecido tantos paranaenses, tanta gente simples e honesta, em todos os cantos desse imenso e rico Paraná.

O Paraná é a soma dos sonhos da sua gente.

O Paraná é a multiplicação das suas etnias.

O Paraná é o resultado da visão de homens e mulheres que pensam longe, que enxergam o futuro.

O Paraná é a soma das suas diferenças!

Saí enriquecido do contato intenso que tive com as pessoas nas ruas de todas as cidades do Estado.

Colhi a boa vontade e o carinho que me foram dispensados em cada uma das casas que visitei.

Fiquei conhecendo melhor o nosso Estado pelas múltiplas manifestações do bom caráter dos paranaenses.

Confirmei o que eu sempre soube: que o paranaense é capaz de enfrentar qualquer desafio, basta um estímulo.

Estímulo que será dado, podem acreditar, em cada ação, em cada gesto, em cada decisão do nosso governo.

Por onde andei ouvi reivindicações por avanços na criação de oportunidades de trabalho, por garantias no acesso à educação, por melhorias no serviço de saúde, por mais habitação e – em especial – por mais segurança no dia a dia de cada um.

Foram pedidos simples e diretos.

Foram pedidos honestos, quase súplicas.

Mas o paranaense não pede por si próprio.

E nós sabemos que o bom governante não representa a si mesmo.

As suas propostas têm de ir ao encontro justamente do que a população entende que é necessário.

Se os paranaenses querem, o Paraná terá!

Não proponho a ditadura da igualdade miserável; prometo a democracia da igualdade do bem-estar.

Não proponho a padronização das ideias; prometo a liberdade das diferenças.

Não proponho a construção de muros; prometo segurança de qualidade para todos.

Não proponho a divisão em classes sociais; prometo oportunidades iguais.

Não proponho a oposição entre os que sabem e os que não sabem; prometo educação que liberte para a vida.

Não proponho qualidade de vida como conceito; prometo vida de qualidade como fim.

Enfim, não proponho um Estado para poucos; prometo um Paraná para todos.

Nossa demonstração de respeito ao Paraná começa hoje, com um Plano de Ação para os primeiros 180 dias da nossa gestão.

Na prática, isso significa que começamos a executar o Plano de Governo em todas as suas frentes, priorizando as ações emergenciais.

O Plano de Ação é um compromisso com a responsabilidade, o aperfeiçoamento e as mudanças no atendimento às demandas sociais.

Responsabilidade, minha gente, significa ter maturidade política para preservar todas as conquistas, todos os avanços que o Estado já teve.

Aperfeiçoamento quer dizer melhorar e conservar tudo o que o Paraná tem de bom.

Vamos avançar cada vez mais.

Não abrimos mão do nosso compromisso com as mudanças.

Porque esse compromisso está baseado na verdade.

Não se pode passar de maneira indiferente diante da verdade, diante daquilo que se acredita correto.

Há que se ter coragem para encontrar os caminhos da ação e combater a mentira e o engodo.

A verdade não é posse pessoal e solitária; ela requer participação e cooperação.

O governante deve encaminhar as soluções conforme as necessidades e expectativas da sociedade, de acordo com as possibilidades do Estado e com o projeto proposto para o seu governo.

As pessoas esperam agora de nós não apenas um discurso ordenado e capaz de representar a realidade vivida.

As pessoas esperam que a ação e a decisão sejam as manifestações concretas do discurso de ontem.

Porque o homem é aquilo que ele acredita.

Eu acredito na verdade.

Eu acredito na capacidade de todos os paranaenses em superar os seus próprios limites e os seus desafios.

Eu acredito que a vida só faz sentido se pensarmos que há um objetivo a ser alcançado, uma conquista a ser obtida, uma vitória a ser comemorada.

Mas para isso é necessário um trabalho de reconstituição da força de crescer.

Convoco aqui todos vocês para, mais uma vez, demonstrarem a sua força e o seu amor ao nosso querido Paraná.

Convoco todos os paranaenses para renovar a confiança no governo.

A vitória que queremos tem de ser construída desde já, numa troca mútua de experiências e no reconhecimento de que juntos somos mais fortes.

Dia após dia.

Com determinação.

Com suor.

Com amor.

Porque sem projeto, não se faz o futuro.

E nós temos um grande projeto para o Paraná.

Ele está baseado na reinvenção do possível, na capacidade de ousar e de surpreender.

Mas para quem tem a responsabilidade de apontar caminhos, nada é mais perigoso do que o óbvio.

Porque o óbvio é uma âncora que paralisa o pensamento e induz à falsidade.

Sabemos todos que a conquista do conhecimento e do avanço contradizem o óbvio, e são contra tudo aquilo que ancora, que evita o progresso e o desenvolvimento humano.

Na vida, devemos ter raízes e não âncoras. A raiz alimenta, a âncora imobiliza.

Temos a determinação de fazer uma gestão em favor de todos os paranaenses. E vamos fazer.

Vamos ao trabalho.

Vamos escrever a nossa página na história.

Com energia e comprometimento pleno de que somos capazes de construir um futuro muito melhor.

Porque o Paraná tem pressa.

Porque o Paraná espera de todos nós não menos que o melhor que temos pra dar.

Muito obrigado a todos vocês.

E que Deus nos ilumine nesta longa caminhada.

MUITO OBRIGADO DE CORAÇÃO!

VIVA O PARANÁ!



Fontehttp://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=61280&tit=Integra-do-discurso-do-governador-Beto-Richa-no-Palacio-Iguacu

domingo, 2 de janeiro de 2011

Posse de Dilma Rousseff

E a Presidenta (ela quer ser chamada assim) Dilma tomou posse do Governo. Vamos torcer para que ela realmente tenha força e faça ao menos metade do que prometeu. Abaixo, vou colocar o nome dos ministros (na charge acima) e, em seguida, alguns trechos do discurso de posse:

Na charge abaixo, Dilma e Temer observam seu Ministério (*Ilustração: Bira Dantas - G1)

1 - Nelson Jobim (PMDB) - Defesa
2 - Helena Chagas - Comunicação Social
3 - Moreira Franco (PMDB) - Assuntos Estratégicos
4 - Garibaldi Alves (PMDB) - Previdência
5 - Pedro Novais (PMDB) - Turismo
6 - Wagner Rossi (PMDB) - Agricultura
7 - Edison Lobão (PMDB) - Minas e Energia
8 - General José Elito Carvalho - Segurança Institucional
9 - Jorge Hage - Controladoria-Geral da União
10 - Carlos Lupi (PDT) - Trabalho
11 - Mário Negromonte (PP) - Cidades
12 - Orlando Silva Jr. (PC do B) - Esporte
13 - Izabella Teixeira - Meio Ambiente
14 - Anna de Hollanda - Cultura
15 - Alexandre Tombini - Banco Central
16 - Luís Inácio de Oliveira Adams - Advocacia-Geral da União
17 - Antonio Patriota - Relações Exteriores
18 - Alfredo Nascimento (PR) - Transportes
19 - Iriny Lopes (PT) - Políticas para as Mulheres
20 - Luíza de Bairros (PT) - Igualdade Racial
21 - Luiz Sérgio (PT) - Relações Institucionais
22 - Miriam Belchior (PT) - Planejamento
23 - José Eduardo Cardozo (PT) - Justiça
24 - Tereza Campelo (PT) - Desenvolvimento Social
25 - Fernando Pimentel (PT) - Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
26 - Fernando Bezerra Coelho (PSB) - Integração Social
27 - Leônidas Cristino (PSB) - Portos
28 - Fernando Haddad (PT) - Educação
29 - Guido Mantega (PT) - Fazenda
30 - Ideli Salvatti (PT) - Pesca
31 - Maria do Rosário (PT) - Direitos Humanos
32 - Alexandre Padilha (PT) - Saúde
33 - Antonio Palocci (PT) - Casa Civil
34 - Paulo Bernardo (PT) - Comunicações
35 - Afonso Florence (PT) - Desenvolvimento Agrário
36 - Aloízio Mercadante (PT) - Ciência & Tecnologia
37 - Gilberto Carvalho (PT) - Secretaria-Geral da Presidência

Trechos:

Vivemos um dos melhores períodos da vida nacional. Milhões de empregos estão sendo criados. Nossa taxa de crescimento mais que dobrou. Encerramos um longo período de dependência do Fundo Monetário Internacional ao mesmo tempo em que superamos a nossa dívida externa. Reduzimos, sobretudo, a nossa dívida social, a nossa histórica dívida social, resgatando milhões de brasileiros da tragédia da miséria e ajudando outros milhões a alcançar a classe média.


Para dar longevidade ao atual ciclo de crescimento é preciso garantir a estabilidade, especialmente a estabilidade de preços e seguir eliminando as travas que ainda inibem o dinamismo da nossa economia, facilitando a produção e estimulando a capacidade empreendedora de nosso povo, da grande empresa até os pequenos negócios locais, do agronegócio à agricultura familiar.

Uma expressiva mobilidade social ocorreu nos dois mandatos do presidente Lula, mas ainda existe pobreza a envergonhar nosso País e a impedir nossa afirmação plena como povo desenvolvido. Não vou descansar enquanto houver brasileiro sem alimento na mesa. O congraçamento das famílias se dá no alimento, na paz e na alegria. É este o sonho que vou perseguir.

Queridas brasileiras e queridos brasileiros, junto com a erradicação da miséria, será prioridade do meu governo a luta pela qualidade da educação, da saúde e da segurança.
Nas últimas décadas, o Brasil universalizou o ensino fundamental, porém é preciso melhorar a sua qualidade e aumentar as vagas no ensino infantil e no ensino médio. Para isso, vamos ajudar decididamente os municípios a ampliar a oferta de creches e de pré-escolas. No ensino médio, além do aumento do investimento público, vamos estender a vitoriosa experiência do ProUni para o ensino médio e profissionalizante, acelerando a oferta de milhares de vagas para que nossos jovens recebam uma formação educacional e profissional de qualidade.
Mas só existirá ensino de qualidade se o professor e a professora forem tratados como as verdadeiras autoridades da educação, com formação continuada, remuneração adequada e sólido compromisso dos professores e da sociedade com a educação das crianças e dos jovens. Somente com o avanço na qualidade do ensino poderemos formar jovens preparados, de fato, para nos conduzir à sociedade da tecnologia e do conhecimento.
O êxito dessa experiência deve nos estimular a unir as forças de segurança no combate, sem tréguas, ao crime organizado, que sofistica a cada dia seu poder de fogo e suas técnicas de aliciamento dos jovens. Buscaremos, também, uma maior capacitação federal na área de inteligência e no controle das fronteiras, com uso de modernas tecnologias e treinamento profissional permanente. Reitero meu compromisso de agir no combate às drogas, em especial ao avanço do crack, que desintegra a nossa juventude e infelicita as nossas famílias.
Pela primeira vez, o Brasil se vê diante da oportunidade real de se tornar, de ser uma nação desenvolvida, uma nação com a marca inerente também da cultura e do estilo brasileiro: o amor, a generosidade, a criatividade e a tolerância. Uma nação em que a preservação das reservas naturais e das suas imensas florestas, associada à rica biodiversidade e à matriz energética mais limpa do mundo permitem um projeto inédito de país desenvolvido com forte componente ambiental.
O mundo vive um ritmo cada vez mais acelerado de revolução tecnológica. Ela se processa tanto na decifração de códigos desvendadores da vida quanto na explosão da comunicação e da informática. Temos avançado na pesquisa e na tecnologia, mas precisamos avançar muito mais.
Vamos investir em cultura, ampliando a produção e o consumo em todas as regiões de nossos bens culturais, e expandir uma exportação de nossa música, cinema e literatura, signos vivos de nossa presença no mundo. Em suma, temos que combater a miséria, que é a forma mais trágica de atraso, e, ao mesmo tempo, avançar, investindo fortemente nas áreas mais modernas e sofisticadas da invenção tecnológica, da criação intelectual e da produção artística e cultural. Justiça social, moralidade, conhecimento, invenção e criatividade devem ser mais que nunca conceitos vivos no dia a dia da nossa nação.
Queridas e queridos brasileiros e brasileiras, considero uma missão sagrada do Brasil a de mostrar ao mundo que é possível um País crescer aceleradamente sem destruir o meio ambiente.
Reafirmo meu compromisso inegociável com a garantia plena das liberdades individuais, da liberdade de culto e de religião, da liberdade de imprensa e de opinião.
Reafirmo o que disse, ao longo da campanha, que prefiro o barulho da imprensa livre ao silêncio das ditaduras. Quem como eu e tantos outros da minha geração lutamos contra o arbítrio, a censura e a ditadura, somos naturalmente amantes da mais plena democracia e da defesa intransigente dos direitos humanos no nosso País e como bandeira sagrada de todos os povos.
Eu e meu vice-Presidente, Michel Temer, formos eleitos por uma ampla coligação partidária. Estamos construindo com eles um governo, onde capacidade profissional, liderança, e a disposição de servir ao País serão os critérios fundamentais.
Mais uma vez, estendo minha mão aos partidos de oposição e às parcelas da sociedade que não estiveram conosco na recente jornada eleitoral. Não haverá de minha parte e do meu governo discriminação, privilégios ou compadrinho.
A partir deste momento, sou a presidente de todos os brasileiros, sob a égide dos valores republicanos. Serei rígida na defesa do interesse público, não haverá compromisso com o desvio e o mal feito, a corrupção será combatida permanentemente e os órgãos de controle e investigação terão todo o meu respaldo para atuarem com firmeza e autonomia.
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